De acordo com denúncias de moradores, a marca registrada da administração do prefeito de Itatuba, Aron René é o privilégio familiar, com cerca de dez parentes tomando conta da gestão. Sua Grande Família assumiu o comando da administração municipal, tendo como comandante a primeira-dama, Viviane Lira, que dá as ordens e as cartas. As secretarias mais importantes foram destinadas aos parentes próximos, num festival de corporativismo familiar jamais visto na região. Para se ter uma ideia, a Secretaria da Administração tem como titular, o irmão de Aron, Antonio Sérgio Martins de Andrade. Outro irmão, Aroldo Aurélio Martins de Andrade, foi nomeado Secretário de Desportos.
A secretaria mais importante do município, a da Educação, ficou sob o comando da irmã do prefeito, Maria Betânia Martins de Andrade, enquanto a Secretaria de Estatística, inventada a toque de caixa, tem como titular o sobrinho do chefe do Executivo e filho da secretária da Educação, Marlon M. de Andrade. E tem mais: dois primos do prefeito, Josevaldo Alves de Andrade e Manoel Ernesto Filho, foram nomeados secretários de Infraestrutura e Finanças, respectivamente, enquanto a prima e afilhada Antonia Marize Guerra ganhou como prêmio a Secretaria de Ação Social.
Criou-se até o cargo de Diretora de Administração do Cemitério Municipal, para beneficiar a esposa do secretário de Finanças, Maria Madalena Vasconcelos. A tia do prefeito, Maria Glaudenice de Melo Andrade, que é esposa do vice-prefeito, foi premiada com a Chefia de Gabinete, cabendo ao primo do prefeito Aron, José Hilário Cavalcante Martins, o pomposo cargo de diretor do Departamento de Obras e Serviços Urbanos.
A prefeitura de Itatuba tem uma situação econômico-financeira confortável, despontando como uma das mais promissoras da região, fruto da arrecadação com o ISS, proveniente das empresas que executam as obras do Canal Acauã/Araçagi. Com todo o seu organograma preenchido pelos familiares próximos do prefeito, numa área em que as oportunidades de trabalho são raras, questiona-se não legalidade dos atos do chefe do Poder Executivo, mas a imoralidade que representa tal atitude.
A soma dos salários da “parentada” ultrapassa os R$ 40 mil, um verdadeiro acinte aos princípios da moralidade e do respeito à coisa pública.
Com Portal do Litoral PB
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