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terça-feira, 7 de abril de 2015

Câmara quer tornar novamente obrigatório diploma para jornalista

Está pautada para esta terça-feira, na Câmara dos Deputados, a votação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que reinstitui a obrigatoriedade de diploma e registro profissional para o exercício da profissão de jornalista. Caso vá mesmo a plenário, a PEC tem boas chances de ser aprovada, segundo as contas informais de líderes da Câmara. E com isso deve se instaurar mais um daqueles conflitos entre poderes em que o Brasil tem sido pródigo nos últimos anos. Em 2009, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência. Por oito votos a um, os ministros julgaram que a legislação que exigia o diploma - o Decreto-Lei n. 972/69, editado em pleno regime militar - não era compatível com a Constituição de 1988. Mais importante, disseram que restringir a jornalistas formados e registrados o direito de expor seu pensamento pela imprensa era uma violação a cláusulas pétreas da Carta Magna.
O julgamento de junho de 2009 teve como relator o ministro Gilmar Mendes. O núcleo de sua argumentação não dizia respeito somente às velhas normas da ditadura, mas a qualquer lei que procurasse submeter o exercício do jornalismo à tutela do Estado ou de uma corporação: "O jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada. Limitar o exercício da profissão de jornalista por filtros exigidos por entidades de classe é, ao final, limitar a livre circulação de ideias."
Segundo especialistas ouvidos pelo site de VEJA, mesmo que novas regras sobre o jornalismo sejam inscritas na própria Constituição, elas vão se chocar com seus princípios fundamentais - e com o entendimento já estabelecido pelo Supremo, que é o órgão a quem cabe dar a palavra final sobre o que está ou não está em harmonia com o ordenamento jurídico brasileiro.
"O Congresso pode insistir no tema, mas é discutível a validade dessa PEC", diz o ex-presidente do STF Carlos Velloso concorda. "Se o Supremo decidiu que exigir o diploma atenta contra a liberdade de expressão, uma emenda constitucional que vem dispor em sentido contrário estaria atentando contra um direito fundamental", afirma. "Mesmo que não tenha esse propósito, a emenda acaba sendo, também, uma afronta ao Supremo."
Também ex-presidente da corte, o ministro Sepúlveda Pertence concorda. "Acredito que aquela sentença não pode ser atacada. O julgamento sobre a exigência de diploma foi todo construído sobre a liberdade de expressão, sobre uma cláusula pétrea da Constituição Federal", diz. "Se a PEC for aprovada, será questionada por violar uma cláusula pétrea."
Embora não haja consenso sobre o tema, a possibilidade de que o Congresso contrarie uma interpretação do ordenamento jurídico feita pelo STF por meio de mudanças na própria Constituição é amplamente questionada. "O Judiciário é um dos três poderes, está no mesmo plano que o Executivo e o Legislativo. E cabe a ele interpretar a Constituição. A PEC pode ser vista como uma afronta à decisão que já foi dada por um poder legítimo", diz o professor Rubens Beçak, docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). "O Legislativo teve muitas décadas para se manifestar sobre o diploma de jornalista, mas não o fez. Finalmente, o Supremo decidiu, nos limites da sua missão institucional. Reabrir a questão nesses termos é uma temeridade."


Com Veja

UFCG convoca 618 candidatos na última chamada do SiSU 2015.1; CONFIRA

UFCG convoca 618 candidatos na última chamada do SiSU 2015.1; CONFIRA
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) divulgou nesta segunda, dia 06, a 5ª e última chamada da Lista de Espera do Sistema de Seleção Unificada (SiSU 2015.1).
Foram convocados 618 candidatos.
O cadastramento dos candidatos convocados acontece nos dias 09 e 10 de abril nas coordenações dos cursos para os quais os candidatos foram aprovados. O horário de atendimento será das 08h às 11h30 e das 14h às 17h.
No ato do cadastramento serão exigidos: certificado de conclusão do ensino médio (2º grau) ou curso equivalente, ou diploma de graduação em curso superior, devidamente assinado pelo candidato e pela escola; identidade, CPF, título de eleitor para os brasileiros maiores de 18 anos, com comprovante de presença na última eleição (1º e ou 2º turno da eleição de 2012), prova de quitação com o serviço militar, para os brasileiros do sexo masculino e maiores de 18 anos, certidão de nascimento ou de casamento, e comprovante de residência.
O cadastramento é obrigatório e o não comparecimento ao ato de cadastramento ou a não apresentação da documentação exigida implica na perda do direito à vaga.
A matricula em disciplinas acontece no ato do cadastramento.
Acesse editais da Lista de Espera e de Cadastramento.



Com Ascom – UFCG

Quatro são detidos depois de assalto à fábrica de bolsa e residência no Sertão

Presos em flagrante


Três pessoas foram presas e uma adolescente, de 17 anos, apreendida durante uma operação entre as Polícias Civil e Militar, nessa segunda-feira (6), suspeitos de assaltarem uma fábrica de bolsas e uma residência na cidade de Pombal. A ação das forças de segurança pública foi imediata e, além das prisões em flagrante, todos os objetos roubados foram recuperados.
Danilo Sérgio dos Santos, 18 anos, Ronaldo Paulino de Aquino, 33, e Giliard Campos de Lima, 26 anos, e ainda a adolescente foram localizados pelos policiais civis e militares em uma casa no bairro Janduí Carneiro, onde os objetos foram recuperados. Com eles ainda foram apreendidas duas armas de fogo, munição e entorpecentes. Segundo a polícia, Giliard é ex-funcionário da fábrica.
De acordo com os investigadores do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil em Pombal e os policiais militares da 3ª Companhia do 14º Batalhão de Polícia Militar, que atenderam a ocorrência, a fábrica de bolsas funciona ao lado da residência dos proprietários, que foram rendidos pelos integrantes da quadrilha. “A proprietária da fábrica e os filhos estavam em casa no momento do crime. Eles foram rendidos, enquanto os objetos foram levados: bolsas, uma televisão, outros eletrodomésticos, uma coleção de relógios, um carro e uma moto”, contou um dos integrantes do GTE. A família entrou em contato com o 190, pelo qual a Polícia Militar foi acionada e solicitou o apoio dos policiais civis.
Objetos recuperados pela polícia
Todos os envolvidos foram autuados em flagrante na delegacia de Pombal e foram encaminhados à unidade prisional da cidade, onde permanecem à disposição da Justiça.


Com Portal Correio 

Após esfaquear neto, mulher incendeia casa

maria



Uma mulher de 51 anos, identificada como Maria Valdinete Queiroz, está acusada de atear fogo na sua residência, nesta segunda-feira (06), na cidade de Poço Dantas, Sertão paraibano. De acordo com informações de vizinhos, a mulher sofre de problemas mentais e esta é a quarta vez que incendeia a própria casa.
Maria teria aproveitado a saída do esposo para o trabalho e da filha para comprar frutas, tocou fogo no quarto, trancou a porta e fugiu. As chamas se alastraram pela casa, mas graças a ação rápida da vizinhança o fogo foi apagado. A mulher foi encontrada num matagal com escoriações.
Há mais de um ano Maria esfaqueou o próprio neto de três anos de idade. Ela foi internada várias vezes, mas é liberada.



 com Diário do Sertão

CPI: Diretor de Gás e Energia da Petrobras será ouvido hoje; CONFIRA!



A Comissão Parlamentar de Inquérito (; color: #006400″>CPI) da Petrobras tem dois depoimentos marcados para esta semana: nesta terça-feira (7), será ouvido o diretor de Gás e Energia da estatal, Hugo Repsold Júnior, e na quinta-feira (9), o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Hugo Repsold Júnior foi nomeado diretor em fevereiro, na Petrobras. Ex-gerente-executivo de Gás e Energia da empresa, ele foi chamado para falar da construção do gasoduto Gasene, entre o Espírito Santo e Bahia. A audiência está marcada para as 14h30, no Plenário 09, Anexo II.
Já o depoimento de João Vaccari Neto foi antecipado pelo presidente em exercício da CPI, deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA). O relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), havia anunciado que Vaccari seria ouvido apenas no dia 23 de abril.
Vaccari está sendo processado por lavagem de dinheiro pelo Ministério Público Federal e é apontado, por delatores do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, como arrecadador de propinas de empresas contratadas pela estatal.
A antecipação do depoimento de Vaccari gerou protestos na CPI, na semana passada. Tanto o relator quanto o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) acusaram o presidente em exercício de transformar a comissão em palco de uma luta política. Os parlamentares do PT defendiam que a CPI ouvisse empresários antes do tesoureiro.
A audiência com Vaccari está marcada para as 9h30. O local ainda não foi definido.



Com Agência Câmara

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