O deputado estadual Toinho do Sopão (PEN), durante discurso no plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), criticou duramente a resistência do Governo do Estado em reabrir escolas que foram fechadas na Paraíba.
O parlamentar lembrou que um dos primeiros atos da gestão de Ricardo Coutinho (PSB) à frente do comando do Governo do Estado foi fechar 233 escolas estaduais, das 1036 que existem no estado. “Só em João Pessoa, foram fechadas doze escolas. Na época, foi dito que apenas as unidades educacionais que não possuíam condições estruturais haviam sido desativadas e que outras passariam por reforma, mas, até hoje ninguém viu as reformas serem concluídas e essas escolas sendo reabertas”, enfatizou o deputado estadual.
Toinho do Sopão citou o caso da Escola de Ensino Fundamental Maestro José Siqueira, localizada no bairro Funcionários I que foi fechada e abandonada pelo Governo do Estado e, logo em seguida, saqueada. Da unidade educacional foram roubadas portas, janelas e vasos sanitários. Vândalos ainda atearam fogo na estrutura.
O abandono transformou o local, até então, utilizada como escola, num abrigo de usuários de drogas e jovens que invadem o ambiente para promover bebedeiras, incomodar e ameaçar vizinhos.
“Sempre ouvi pessoas dizendo a seguinte frase: “quem abre uma escola fecha uma prisão”... então, deduzo que quem fecha uma escola, abre um presídio!”, enfatizou o deputado.
Enquanto escolas foram fechadas, os números crescentes da violência cresceram envergonhando os paraibanos. Os assassinatos violentos viraram rotina e em apenas três anos foram registrados quase cinco mil homicídios no nosso estado.
O deputado ainda lembrou que antes João Pessoa, a Capital paraibana, era destaque internacional como a 2ª cidade mais verde do mundo, mas, que agora tem sido mostrada como uma das dez cidades mais violentas do planeta.
Ao finalizar o discurso, Toinho do Sopão lamentou a falta de compromisso do atual gestor estadual para com as áreas da Segurança, Saúde e principalmente com a Educação dos paraibanos.
“Hoje todo mundo vê que o grande salto foi dado... mas, foi um salto para o fundo do poço... um salto no tempo... pois estamos regredindo quarenta anos em quatro”, finalizou Toinho.
Assessoria
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