Depois de Vital do Rêgo Filho comandar a CPI da Petrobras no Senado e a CPMI do Congresso na legislatura passada, mais um paraibano vai presidir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias de irregularidades na empresa. Trata-se do deputado federal Hugo Motta (PMDB), que espera a oficialização do seu nome pela liderança do partido para detalhar o plano de trabalho com os demais membros da CPI. A instalação será na próxima quinta-feira. O PT deve indicar o relator.
Hugo espera para o início da próxima semana a oficialização do seu nome. Caso seja concretizada a indicação, ele pretende atuar de modo transparente, fazendo cumprir os objetivos da comissão. Ao mesmo tempo, presidir os trabalhos da CPI de maneira a conseguir responder aos questionamentos que a população vem fazendo no que diz respeito à Petrobras, a exemplo do que fez à frente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle no ano passado.
Nas audiências públicas que comandou na comissão, foram ouvidos o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró e a então presidente da empresa, Graça Foster. “Nosso compromisso é, primeiro, com o povo brasileiro, e não vamos recuar quando o assunto for o interesse coletivo”, afirmou Hugo Motta, quando da audiência com Graça Foster.
Segundo o ato de criação, a CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas. Durante a leitura do ato de criação, no último dia 5, Cunha afirmou que a composição obedecerá à formação de blocos partidários, e não à composição dos partidos isolados.
Onze integrantes serão indicados pelo bloco formado por PMDB, PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEN, PRTB. O bloco do PT terá direito a oito vagas, e o do PSDB, a seis. PDT e Psol terão uma vaga cada um.
Com Jornal da PB
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