Em sua visita ao Rio, durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa Francisco fará alusão às manifestações no Brasil, segunda informa o jornal espanhol “El Pais”. Depois de ser informado por religiosos brasileiros sobre os protestos no país, o Pontífice reescreveu parte do discurso, onde afirma que as “demandas levantadas por maior justiça não contradizem o Evangelho”.
De acordo com o jornal, os bispos que informaram os últimos acontecimentos ao Papa preferiram fazê-lo pessoalmente, dada a importância política e social das manifestações. Quem primeiro esteve no Vaticano foi o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, responsável pela organização da JMJ. Há duas semanas, foi a vez de dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, ir a Roma. O último a se encontrar com o Papa, na semana passada, foi o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno.
Em 21 de junho, a CNBB lançou um documento oficial, em que declara solidariedade e apoio às manifestações pacíficas, “que tomaram as ruas para pessoas de todas as idades, especialmente os jovens”. Segundo o documento, “este é um fenômeno que envolve o povo brasileiro e desperta para uma nova consciência”.
Globo.com
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