É fato observado por toda
população paraibana que os resquícios de Mata Atlântica na zona da mata estão
praticamente extintos, salve verdadeiras pinças que cercam as rodovias, a
exemplo das que circundam a BR-230 no trecho que liga a cidade de Campina
Grande a João Pessoa.
Porém
um fato importante tem chamado a atenção das pessoas que se locomovem das
regiões interioranas para o litoral, a constante violação das reservas
contingenciais de Mata Atlântica com o avanço gradativo do uso e manejo
irresponsável das queimadas para a limpeza e posteriormente corte da
cana-de-açúcar para a venda aos engenhos.
O Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que é o órgão
fiscalizador das ações que geram crimes ambientais parece está refém da burocracia
que norteia o setor público brasileiro ou mesmo parece está imparcial a tal
acontecimento, demonstrando uma passividade nos desmandos dos latifundiários
que teimam em transgredir o novo código florestal brasileiro, que vês por outra
é alvo de questionamentos sobre sua redação, pelo qual abre as lacunas de
sentidos no seu entendimento pelos mais diversos juristas das mais variadas
instâncias. Contudo, não é novidade para a população que nossa vegetação
agoniza pelos desmandos dos latifundiários, mas é lamentável saber que a
inoperância do sistema público de gerenciamento das ações que protegem o nossa
fauna e flora, esteja banalizando a importância de sua preservação e da sua
função nos ciclos biológicos.
O único sinal de alerta que
a Mata Atlântica pode nos dar é o sinal de desespero emanado pela sua fumaça
preta que tinge o céu de negro, manchando-o com a vergonha de destruir o bem
comum para toda a população brasileira e em especial paraibana. Ressaltando
para os produtores de cana-de-açúcar então à velha reflexão que não basta
crescer de maneira que não seja a sustentável, onde fica aos olhos da população
a responsabilidade de tornar todos nós os responsáveis direta ou indiretamente
pelo mundo que habitamos, cabendo para si o dever de se tornar verdadeiros
guardiões do patrimônio imaterial que constitui as nossa matas.
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