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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CANAVIEIROS E MATA ATLÂNTICA: UMA GUERRA QUASE PERDIDA


É fato observado por toda população paraibana que os resquícios de Mata Atlântica na zona da mata estão praticamente extintos, salve verdadeiras pinças que cercam as rodovias, a exemplo das que circundam a BR-230 no trecho que liga a cidade de Campina Grande a João Pessoa.
                Porém um fato importante tem chamado a atenção das pessoas que se locomovem das regiões interioranas para o litoral, a constante violação das reservas contingenciais de Mata Atlântica com o avanço gradativo do uso e manejo irresponsável das queimadas para a limpeza e posteriormente corte da cana-de-açúcar para a venda aos engenhos.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que é o órgão fiscalizador das ações que geram crimes ambientais parece está refém da burocracia que norteia o setor público brasileiro ou mesmo parece está imparcial a tal acontecimento, demonstrando uma passividade nos desmandos dos latifundiários que teimam em transgredir o novo código florestal brasileiro, que vês por outra é alvo de questionamentos sobre sua redação, pelo qual abre as lacunas de sentidos no seu entendimento pelos mais diversos juristas das mais variadas instâncias. Contudo, não é novidade para a população que nossa vegetação agoniza pelos desmandos dos latifundiários, mas é lamentável saber que a inoperância do sistema público de gerenciamento das ações que protegem o nossa fauna e flora, esteja banalizando a importância de sua preservação e da sua função nos ciclos biológicos.

O único sinal de alerta que a Mata Atlântica pode nos dar é o sinal de desespero emanado pela sua fumaça preta que tinge o céu de negro, manchando-o com a vergonha de destruir o bem comum para toda a população brasileira e em especial paraibana. Ressaltando para os produtores de cana-de-açúcar então à velha reflexão que não basta crescer de maneira que não seja a sustentável, onde fica aos olhos da população a responsabilidade de tornar todos nós os responsáveis direta ou indiretamente pelo mundo que habitamos, cabendo para si o dever de se tornar verdadeiros guardiões do patrimônio imaterial que constitui as nossa matas.

Por: Tallys Lins



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