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domingo, 6 de janeiro de 2013

Cólicas Menstruais: Por que elas existem e como acabar com elas?


Cólicas Menstruais: Por que elas existem e como acabar com elas?
Cerca de 70 a 90% das mulheres sofrem de dismenorréia(as famosas cólicas). Para grande parte dessas mulheres a dor chega a ser tão forte que é incapacitante, impedindo que trabalhem, estudem ou desempenhes funções habituais. As principais vítimas são adolescentes e mulheres jovens. 

A Cólica menstrual é uma dor pélvica provocada pela liberação de prostaglandina, substância que faz o útero contrair para eliminar o endométrio (camada interna do útero que cresce para nutrir o embrião), em forma de sangramento, durante a menstruação, quando o óvulo não foi fecundado. 

Para ficar fácil de entender, todo mês o organismo da mulher se prepara para uma gravidez, os ovários liberam um óvulo e o útero, na sua camada mais interna, cresce e se apronta para receber um embrião, como a gravidez não acontece, começa a ter liberação das prostaglandinas que promovem contração do útero para a expulsão do endométrio. 


A cólica pode ser branda, causando desconforto ou sensação de peso, moderada, levando a um mal-estar, ou muito intensa, incapacitante. Geralmente tem início poucas horas antes ou logo após o começo do período menstrual e localiza-se em geral no baixo-ventre. Quando não tratada a dor pode durar dois a três dias. Além da dor podem ocorrer outros sintomas associados, como: náusea, vômito, diarreia, cansaço, nervosismo, cefaleia e até desmaios. 

A dismenorreia pode ser primária ou secundária. Primária, quando a causa é o aumento na produção de prostaglandina pelo endométrio, e secundária, quando resultante de alterações patológicas no aparelho reprodutivo (endometriose, miomas, tumores 

pélvicos, fibromas, estenose cervical, etc.). É importante sempre excluir as causas secundárias, apesar de sabermos que a causa mais comum é a primária.

Mulheres com cólicas menstruais primárias, em geral, se beneficiam com a adoção de algumas medidas, como a prática de exercícios físicos, que ajudam a liberar endofirna, aplicação de calor local, que promove um relaxamento muscular, e dieta rica em fibras. Além dessas medidas é possível uma melhora do sintoma com uso de medicamentos.

Dentre os medicamentos a serem usados  destacam os antiinflamatórios para alívio da dor e os anticoncepcionais, os hormônios contidos nas pílulas  provocam atrofia do endométrio, local de produção da prostaglandina, sendo desta forma um ótimo tratamento quando prescrito e indicado por um profissional de saúde.

Pesquisas recentes têm mostrado que o uso do contraceptivo hormonal(pílula) de forma contínua, sem pausa, é um excelente tratamento para as pacientes com dismenorréias severas, mas essa forma de medicação deve ser usada de forma correta e com a devida orientação. 


foto autoadolescencia
foto anitafitness

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