Convidadas selecionadas, algemas e cordas previamente compradas, um assalto de fachada e o estupro coletivo – o ritual que promoveu violência sexual contra cinco mulheres e culminou com dois assassinatos em Queimadas foi minuciosamente planejado ao longo de quinze dias.
Durante esse período, Luciano Santos Pereira arregimentou parceiros para cometer o crime e articulou uma festa para servir de cenário para uma orgia sexual violenta.
Para não levantar suspeita, esposas dos criminosos estariam presentes e poderiam, mais tarde, testemunhar que foram vítimas de um assalto.
Elas, porém, seriam poupadas da violência sexual.
E foi justamente a exclusão das esposas que levou a polícia a suspeitar que as mulheres estupradas tinham sido vítimas de um crime planejado.
Presente
O estupro coletivo era um presente ao dono da casa, Eduardo Santos Pereira, que completava 28 anos. E o principal mentor foi o irmão dele, Luciano.
Os dois, que foram presos no velório das vítimas, serão ouvidos hoje pela delegada titular da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, Cassandra Duarte.
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Além deles, mais pessoas foram detidas – entre os quais três adolescentes. Eles já prestaram depoimentos e passaram por acareações.
E revelaram que os assassinatos não faziam parte do plano.
A recepcionista Michele Domingos da Silva, 29, e a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, 27 só foram mortas porque as vendas que encobriam seus olhos caíram quando estavam sendo violentadas.
Portal Correio
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