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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Verba publicitária: prefeitura de Pombal vai desembolsar R$ 400.000,00 com propaganda institucional


Com um município apresentando minguadas projeções sobre a conclusão de obras este ano, uma considerável fatia da verba para a publicidade institucional será utilizada pela atual administração.
Apesar de recursos lícitos e do ponto de vista administrativo necessários para qualquer governo, Pombal será uma das poucas cidades na Paraíba que se dará ao luxo de gastar consideravelmente com a divulgação institucional.
A Mix Com Agência de Propaganda e Publicidade Ltda.  será a empresa responsável pela propaganda institucional da Prefeitura de Pombal cuja assinatura de contrato se deu no dia 16 de dezembro do ano passado.
A agência irá administrar a partir do dia 16 de junho deste ano R$ 400.000,00 (Quatrocentos Mil Reais), verba prevista para a execução de serviços de publicidade e marketing do município.
As informações sobre o Termo de Adjudicação e Homologação bem como o Estrato de Contrato constam no Diário Oficial dos Municípios do Estado da Paraíba.
Que “a propaganda é a alma do negócio” isso todo mundo sabe, mas atualmente se questiona o valor que poderia ser aplicado em outras melhorias para a cidade e entre elas serviços básicos.

Para quem vem de fora, a primeira impressão é a de que a cidade vai muito bem, obrigado. No entanto, basta ficar uns dias a mais para que as pessoas comecem a descobrir que a verdade consiste num grande conjunto de obras inacabadas ou em ritmo lento conduzidas pela atual administração.
Gastar com divulgação, mesmo sendo paga pelo cofre público,  não deixa ter a sua importância, mas melhor seria neste momento aplicar naquilo que para a cidade se reveste de uma importância maior ainda.
Embora não dependa destes recursos, o que hoje se traduz em uma imagem negativa para o governo municipal é a realidade do Terminal Rodoviário, Matadouro Público, Mercado Público entre outros, cujas obras denunciam a verdadeira realidade em que o município se encontra hoje.
Resumindo: não se questiona o excesso de gastos com a comunicação, mas a falta de recursos para terminar o que foi iniciado.

104 FM

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