A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, o texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013. O relatório do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) fixou o orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em R$ 45,2 bilhões no próximo ano e a meta do superávit primário em R$ 155,9 bilhões. O texto segue para a análise do plenário do Congresso, onde deve ser votado ainda nesta terça.
Verba do PAC
Reajustes salariais
Na lei, também está previsto salário mínimo no valor de R$ 667,75 mensais, aumento de 7,36% sobre o valor atual de R$ 622.
Transparência
Entre as emendas acolhidas por Valadares, está a proposta que obriga a divulgação por autarquias e empresas públicas de gastos com pessoal, enquadrando-se na Lei de Acesso à Informação. O autor da proposta, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou que as regras valerão para empresas como a Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Gastos do governo
O relatório da LDO estabelece que as regras de publicidade de informações que já valem para os três Poderes também sejam aplicadas para “entidades controladas direta ou indiretamente pela União”, além da administração pública indireta, incluindo agências reguladoras e conselhos de administração e fiscal.
O parecer da LDO também determina a publicidade dos convênios feitos pelo poder público. A proposta prevê que os órgãos orçamentários divulgarão pela internet a relação dos contratados e conveniados, com os respectivos valores pagos nos últimos três anos, além da íntegra dos contratos e convênios ou termos vigentes. A regra não valerá para documentos sigilosos.
O relatório também torna o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais (Cadin) em documento público.
IG
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