A advogada e ex-vereadora do município de Vieirópolis (região de Sousa), Eva Pires Gonçalves rebateu as declarações do líder do governo municipal, vereador Edcarlos Juvenal da Silva (PTB) que na tribuna da Câmara a taxou de incompetente por não ter disputado as últimas eleições e de irresponsável em avaliar a gestão do prefeito Antônio César Braga (PTB).
Em entrevista prestada na manhã desta terça-feira (14) ao programa Cidade Notícia (Rádio Líder FM), Eva Pires disse que foi perseguida pelo grupo do atual e do ex-prefeito Marcos Pereira, do qual faz parte o vereador Edcarlos Juvenal que é genro do atual gestor. ‘Desde que Célio Aristóteles deixou a Prefeitura abandonei meu emprego. Por isso eles me perseguiram para me ver fora da Câmara’. Contou.
Posto de saúde ou salão de beleza?
A ex-parlamentar fez uma revelação surpreendente ao denunciar que um posto de saúde da comunidade de Campo Alegre é usado por uma enfermeira para fazer ‘chapinha’ nos cabelos. Outra informação repassada pela advogada dá conta que o prefeito Antônio de Braga dá ‘agrados’ de R$ 100,00 e R$ 200,00 para alguns moradores da comunidade de Cachoeira, mesmo sem prestar qualquer serviço ao município.
Eva Pires ainda censurou o prefeito por tentar aprovar junto ao Poder Legislativo um projeto criando uma secretaria e sete departamentos, entre eles o de Iluminação Pública. A vereadora explicou que a população já paga uma taxa na conta de luz e o serviço é executado pela Energisa. ‘É só para montar um cabide de empregos’. Revelou.
O vice-prefeito também não foi poupado dos ataques da ex-vereadora. Segundo Pires, após assumir o mandato em janeiro, Zé de Miro desapareceu da cidade. ‘Depois que ele passou a receber R$ 5 mil todo mês e os parentes passaram a ser agraciados com secretarias, esse vice sumiu de Vieirópolis’. Concluiu.
Outro lado
Até o fechamento do programa, o prefeito, o vice e o vereador citados pela advogada deram qualquer declaração ou solicitaram espaço radiofônico para se explicarem a respeito das denúncias.
Fonte: Levi Dantas/CN
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