Vamos continuar mostrando
para você, por onde anda cada um dos ex-ministros do primeiro ano do governo
Dilma Rousseff. E Hoje vamos falar do ex-ministro da defesa Nelson Jobim.
Já falamos do primeiro ministro que caiu, que foi Antônio Palocci da Casa Civil e do segundo
que foi o atual senador pelo Amazonas, Alfredo Nascimento, que era
ministro dos transportes.
Jobim foi o terceiro ministro a cair, mas com uma grande diferença, foi o
que enfrentou tudo e todos e claro, que quando ele começou a falar, sabia que
cairia e que isso não ia demorar muito, dois ministros já tinham caído e eles estavam
envolvidos no esquema de corrupção, Dilma Rousseff defendeu até a morte o
Palocci, já a base-aliada blindava Palocci para ele não falar no Senado e nem
na Câmara. Dilma logo no começo também
defendeu Nascimento, mas viu que a coisa estava ficando feia e largou ele de
mão e deu aos lobos. Já no caso de Jobim, ela quem pediu a cabeça dele e é
claro que ele deu de bandeja, mas deixou seus comentário e suas farpas.
A queda de Nelson Jobim (PMDB) do Ministério da Defesa, ocorreu no
dia 4 de agosto, após desavenças com Dilma e declarações de que havia votado em José Serra (PSDB) na eleições presidenciais. Foi substituído
por Celso Amorim.
A situação piorou
após Jobim dizer, à revista
"Piauí" a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é
"fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece
Brasília".
Antes, Jobim também causou constrangimento ao Planalto, na
solenidade de homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Na ocasião, disse ser preciso tolerar a convivência com
"idiotas", que "escrevem para o esquecimento". Ele explicou
que se referia a jornalistas, mas petistas entenderam como recado ao governo.
Leia trecho da
entrevista de Jobim à 'Piauí'
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, gerou nova polêmica ao
criticar, em entrevista à revista "Piauí", suas colegas de governo.
Segundo ele, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é
"muito fraquinha" e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "nem sequer
conhece Brasília".
Em entrevista na tarde desta quinta-feira para explicar as
críticas, Jobim disse que suas declarações foram tiradas do contexto.
Leia abaixo trecho da reportagem da revista:
"Ao fim da cerimônia, à uma da tarde, Jobim foi para o
gabinete do senador Fernando Collor, onde ficou por mais de uma hora
conversando sobre a questão da liberação dos documentos sigilosos, projeto do
qual o ex-presidente discorda. No amplo gabinete de Collor, enquanto o chefe
falava com o senador de Alagoas, seus assessores recordavam episódios do tempo
de caserna. Seu assessor parlamentar, o coronel Gonçalves, explicava porque, no
meio militar, é mais difícil haver corrupção. "O cara que rouba é desprezado
pelos outros", sustentou. E contou o seguinte caso da sua época de
cavalaria.
(....)
Jobim deixou a sala de Collor e foi para o Ministério, onde almoçou
rapidamente. Enquanto comia uma salada, comentou a discussão da liberação de
documentos sigilosos do Estado. "É muita trapalhada, a Ideli é muito
fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília", falou, referindo-se à
ministra das Relações Institucionais e à da Casa Civil.
Disse que o Collor não criaria empecilhos, mas que estava chateado
porque, enquanto ele discutia o projeto, foi atropelado por um pedido de
urgência na votação, feito pelo senador Romero Jucá, da base governista.
"Ele se sentiu desrespeitado, não havia razão para o pedido de
urgência", afirmou Jobim. Na conversa, Collor lhe contou que faria um
discurso contra o projeto e Jobim lhe pediu que não o fizesse, no que foi
atendido. "Eu disse a ele que havia muito espaço para negociação e que, se
ele fizesse o discurso atacando o governo, estreitaria essa
possibilidade." Perguntado sobre por que havia tantas idas e vindas no
governo na relação com o Congresso, Jobim não teve dúvidas: "Falta um
Genoíno para ir lá negociar."
Meu amigo e minha amiga, Jobim é o único que não está
mamando no governo diretamente, digo, com salários lá em cima e outros
benefícios que os outros que caíram estão tendo, Nelson Jobim desapareceu,
escafedeu-se. Tentamos contato com a ele para mais informações, mas a sua
assessoria não retornou nossos telefonemas.
Fonte: Blog
do Daniel
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