Servidores da Saúde da Prefeitura Municipal de Campina Grande deflagraram greve de advertência de 72 horas nesta terça-feira (16). A mobilização é em protesto a privatização do serviço saúde no município. Ainda nesta semana representantes da categoria se reúnem com o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) para manifestarem sua insatisfação na condução da saúde pública municipal.
Amanhã à tarde, representantes de mais de 30 entidades, que consituem o Fórum em Defesa do SUS e contra a Privatização dos Serviços de Saúde no município de Campina Grande, voltam a se reunir na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no bairro do Catolé, para discussão de estratégias da mobilização contra o projeto de Gestão Pactuada, já aprovada, mas que ainda não foi sancionado pelo prefeito Romero Rodrigues.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de várias outras centrais sindicais e sindicatos, já estão mobilizados para a realização de uma grande manifestação da população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), em defesa da saúde pública e contra a privitação dos serviços de saúde no município.
O Parque do Povo foi o local escolhido para a manifestação, tendo em vista, segundo os organizadores, o espaço acomodar um grande número de pessoas. "Pela primeira vez a população usuária do SUS em Campina Grande vai se reunir para reivindicar o direito à saúde pública de qualidade", afirma José do Nascimento Coelho, representante da CTB/PB e presidente do Sindicato dos Comerciários.
Antes da manifestação, de acordo com o sindicalista, será realizado um seminário para discussão do projeto Gestão Pactuada. O evento deverá acontecer até 15 de maio próximo e terá participação do procurador do Trabalho Eduardo Varandas e dos vereadores Olímpio Oliveira e Napoleão Maracajá, que já estão engajados no movimento contra o projeto Gestão Pactuada, encabeçado pela CTB.
Coelho mostra-se otimista com o movimento, que cresce em prol do dirieto à saúde pública e contra a eventual administração do Hospital Pedro I, pela Organização Social (OS), a exemplo do que aconteceu com o Hospital de Trauma de João Pessoa, que passou a ser administrado pela Organização Cruz vermelha.
Fonte: Blog do Dércio
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