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domingo, 27 de maio de 2012

GREVE: professores da UFCG realizam ato público amanhã para pressionar Governo a realizar negociações reais

PROFESSORES DA UFCG EM GREVE REALIZARÃO ATO PÚBLICO AMANHÃ (28/05) PARA PRESSIONAR GOVERNO A REALIZAR NEGOCIAÇÕES REAIS

Os professores da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG realizarão, na próxima segunda-feira (28/05), um ato público na Praça da Bandeira, em Campina Grande, a partir das 9 horas. Os professores se concentrarão na UFCG a partir das 7:30h, saindo em carreata às 8:30h até à Praça. O ato tem como objetivo pressionar o governo para realizar uma efetiva negociação da reestruturação da carreira. Os professores estão paralisados desde o dia 17/05, buscando a reestruturação de sua carreira, valorização e a melhoria das condições de trabalho.


Para o ato público está sendo programada a distribuição de nota explicativa dos motivos da greve, buscando a compreensão e o apoio da população para o movimento. O protesto promovido pelo Comando Local de Greve -- CLG dos professores da UFCG está sintonizado com atos que acontecerão em nível nacional, também amanhã.


O CLG da UFCG segue uma orientação do Comando Nacional de Greve - CNG, que avalia o dia 28 como uma data de suma importância no processo de negociação para a reestruturação da carreira docente. “Todas as seções sindicais devem marcar esse dia em vigília”, ressalta o CNG.


Em Brasília (DF), por exemplo, centenas de professores federais em greve realizam, na mesma data, uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, mesmo que reunião do Grupo de Trabalho que discute a reestruturação da carreira docente, a principal reivindicação dos professores das universidades federais, tenha sido cancelada, de forma injustificada pelo governo.


De acordo com nota divulgada pelo Comando Nacional de Greve (CNG), “o cancelamento da reunião do GT confirma o não andamento das negociações e o interesse do governo em desarticular o movimento da categoria em greve”. O CNG aponta que as manifestações desta segunda (28) devem denunciar a falta de compromisso do governo com a negociação e o desrespeito com os docentes em greve. “A expectativa é intensificar ainda mais a greve e ampliar as ações de mobilização”, ressalta o Comando.


As principais reivindicações dos professores são: reestruturação da carreira docente, com carreira única em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso correspondente ao salário mínimo do DIEESE para regime de 20h, interstícios de dois anos entre os níveis, percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho e incorporação das gratificações. Os professores também buscam a sua valorização como servidores públicos federais e a melhoria das condições de trabalho nas universidades, que hoje não oferecem boas condições da realização de ensino, pesquisa e extensão.







PB Agora

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