O professor UFCG e diretor da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande – ADUFCG, Gonçalo Rojas, atualizou, nesta terça-feira (22), as informações sobre a greve dos professores universitários da Universidade Federal de Campina Grande.
Segundo Rojas, a paralisação, iniciada na última quinta-feira (17), está forte e conta com a ratificação do colegiado pleno da Universidade, a máxima autoridade da instituição.
- No mesmo dia da paralisação, eles aderiram e suspenderam, por unanimidade, o calendário acadêmico. Foram suspensas todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão, com exceção de alguns casos, como o Hospital Universitário, que não podem parar totalmente – garantiu o docente.
De acordo com o representante do sindicato, o movimento grevista segue o movimento nacional em duas frentes, a reestruturação salarial e a valorização e melhoria na condição de trabalho.
Gonçalo ainda afirmou que não houve o cumprimento do acordo por parte do Governo Federal, firmado em agosto de 2011.
- O acordo tinha que começar em março desse ano, mas não foi cumprido. Antes da greve começar, o governo elaborou uma medida provisória que não foi um aumento salarial, mas um reajuste em função de uma distorção que o próprio Governo apontou – explicou Rojas.
O representante da ADUFCG ainda confirmou que a greve pode aumentar. Os servidores devem se reunir nos dias 31 de maio e 1º e junho, com a possibilidade de parar as atividades.
Haverá uma assembleia da ADUFCG nesta quinta-feira (24), no Centro de Extensão da UFCG. Na quinta-feira (23), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade irá se posicionar sobre a greve dos professores, que não tem data para terminar.
O Governo Federal irá realizar uma reunião com as Universidades na segunda-feira (28). Até o momento, 41 universidades federais declararam greve, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes-SN), que divulgou nota à sociedade brasileira, explicando sobre a paralisação.
Fonte: Paraíba Online
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