Aracilba desabafou dizendo que essa dificuldade existe desde a criação da Cagepa.
“Tinhamos um montante de dívidas com o bancos em R$189.000.000,00 e nos continuamos pagando, pois se não pagarmos entraremos no CADIM e não teremos condições de funcionamento”, lembrou.
Rocha também salientou que alguns débitos foram assumidos pela atual gestão e estão sendo religiosamente cumpridos.
“Temos outros credores em negociação como a contribuição patronal do INSS, onde pegamos com R$18.000.000,00 de dividas e hoje já está em R$8.000.000,00. O imposto de renda de retenção, CONFINS anterior e o contribuição salarial do servidor da Cagepa”, contou.
SALÁRIOS: a secretária disse que não existem problemas nos salários dos Diretores Executivos da Cagepa.
“Os engenheiros da empresa recebem salários em torno de R$22.000,00 e um engenheiro do Estado, dando o exemplo da Suplam, recebe em torno de oito e meio salários mínimos. Hoje um engenheiro bem pago pela iniciativa privada recebe em torno de dez a doze salários mínimos”, externou Aracilba, acrescentando que por alguns motivos, os salários subiram mais do que a receita da empresa nos últimos cinco anos.
“Se a receita da empresa cresceu 35% os salários subiram 70%, mais do que o dobro, os salários dos engenheiros é alto, porém não é ilegal, pois foi feito dentro dos dissídios”, afirmou.
A responsável pelas finanças do governo Ricardo Coutinho (PSB) também contou que os salários dos engenheiros também pode chegar aos R$33.000,00 com acumulo da gratificação do cargo comissionado e a R$ 40.000,00 com o recebimento de diárias.
“É bastante alto, o governador não ganha isso! Nem eu e o presidente da Cagepa que ganhamos R$13.000,00!”, disparou.
Por fim, Aracilba demonstrou acreditar que o empréstimo de R$150.000.000,00 solicitado junto a Caixa Econômica Federal e que aguarda aprovação na Assembléia Legislativa, será determinante na solução do caos na Cagepa.
PB Agora
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