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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Vital do Rêgo busca alternativas para diminuir efeitos da seca sobre o rebanho bovino‏



Senador garante aos pecuaristas paraibanos calendário flexibilizado na 2ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa
 O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) preocupado com a seca que assola a região Nordeste do Brasil, particularmente a nossa Paraíba que apresentará até o termino do ano, segundo dados da Federação de Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa- PB) uma queda de 30% no tamanho do rebanho bovino paraibano, tenta amenizar, a falta de ações do Governo Ricardo Coutinho para evitar que a Paraíba volte a ficar isolada, em relação aos demais Estados brasileiros, por causa da aftosa, destaca que foi conquistado uma extensão do calendário de vacinação nas áreas em situação de emergência devido a seca.
Segundo Vital, a medida visa evitar maiores comprometimentos na cobertura vacinal dos rebanhos da região que sofreu uma redução das 1,354 milhão de cabeças de gado para menos de 950 mil. “Os Serviços Veterinários Oficiais foram autorizados a ampliarem por até 30 dias o período de vacinação nessas áreas, de acordo com a necessidade, ou suspenderem temporariamente a imunização e enviarem relatório de situação ao Departamento de Defesa Animal até 15 de janeiro de 2013 para novas análises e decisões”, afirmou o senador. O serviço veterinário oficial de cada unidade da Federação deverá regulamentar a medida escolhida, comunicar ao Mapa e dar ampla divulgação.
No resto do país a segunda etapa da vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa começou no mês de novembro em 22 estados e no Distrito Federal. O segundo ciclo da campanha nacional de vacinação terá duração média de 30 dias e contribuirá inclusive com a implantação e manutenção de zonas livres da doença.
Após o término da vacinação, todos os pecuaristas devem entregar a declaração nas Unidades Veterinárias Locais ou nos Escritórios de Atendimento à Comunidade dos seus estados. Os produtores que não cumprirem com as suas obrigações serão impedidos de movimentar os animais até regularizar a situação, terão a vacinação acompanhada após o calendário regular e serão autuados.
Comparativo de queda no rebanho – Dados da própria Faepa revelam que o efetivo rebanho bovino vinha mantendo crescimento até o começo de 2011 quando chegou a ter 29,585 milhões de cabeças, dai em diante vem sofrendo com severas perdas devido a um planejamento efetivo da Secretaria de Agricultura do Estado, pois segundo o parlamentar a seca que aflige nossa Paraíba também assola outros estados que mesmo assim mantém seus rebanhos a níveis aceitáveis, sem quedas drásticas.
Bolsa Estiagem e Garantia safra - O senador paraibano também obteve a confirmação de que o Bolsa Estiagem e o Garantia Safra, que beneficiam agricultores familiares de baixa renda do Nordeste e do norte de Minas Gerais, serão prorrogados por mais dois meses. Assim, com mais duas parcelas de R$ 80, o total do Bolsa Estiagem passa de R$ 400 para R$ 560. Já o valor do Garantia Safra, com mais duas parcelas de R$ 136, passa de R$ 680 para um total de R$ 952. A venda de milho mais barato para ração animal a pequenos pecuaristas atingidos pela seca também foi ampliada até fevereiro.
Cadeia produtiva do leite - O senador peemedebista entende que a cadeia produtiva do leite deve ocupar um lugar de destaque nas ações de qualquer governo, pois se trata de um produto que garante renda regular ao agricultor familiar. Daí cita a necessidade de se financiar, permanentemente, a modernização dos produtores e das cooperativas.
Vital tem procurado constantemente o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com intuito de ampliar volume e diversificar produtos paraibanos deste setor.  Quem apoia esta iniciativa é o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Arnoldo Campos.
De acordo com ele, o estímulo à atividade das cooperativas permite ampliar volume e diversificar produtos. Dentre as políticas públicas do MDA para o setor, são destaques o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) através do crédito rural, o Programa de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – que conta com um sub-programa que visa o aumento do consumo de leite pelas famílias que se encontram em situação de insegurança alimentar e, também, incentiva a produção de agricultores familiares. “O PPA-Leite atua, especificamente, no território da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), beneficiando todos os estados da região Nordeste e, também, o norte de Minas Gerais”, diz Campos.
Além desses programas, o parlamentar está na busca de ajudar a agricultura familiar  paraibana através do Programa de Garantia de Preços (PGPAF) , que concede desconto para o pagamento de financiamentos de custeio e investimento. O valor é abatido quando o produto financiado no mercado está abaixo do preço de garantia. “Esse conjunto de políticas tem uma relação estreita com a garantia da segurança alimentar à população. Ou seja, o desenvolvimento da produção garante o abastecimento estável, ao mesmo tempo que protege a população das grandes flutuações do mercado internacional”, afirma Vital.
Política setorial visa retomada exportação - A Política Setorial do Leite (PSL) visa preparar a agricultura familiar para superar os gargalos e ampliar a produção de matéria-prima para voltar a exportar. O senador entende que está pode ser uma saída para os produtores paraibanos que já tem um rebanho bovino.

Fonte: Assessoria 

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