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sábado, 2 de junho de 2012

Colunista acredita em reviravolta em clã Cunha Lima para as eleições em CG; Romero pode ser a vítima

Empresário Paraibano José Carlos da Silva Júnior, recebeu (29/05), a mais alta comenda concedida pelo Senado Federal - José Ermírio de Moraes – outorgada a empreendedores vitoriosos, que estiveram à frente de seu tempo, abrolhando de forma determinante, contribuições expressivas para o desenvolvimento do país. Presentes a solenidade, toda a classe política da Paraíba, excerto o Governador Ricardo Coutinho e o seu Vice Rômulo Gouveia (?).

Provavelmente as ausências - não justificadas – do Chefe do Poder Executivo Estadual e seu Imediato, vinculam-se a autoria da propositura: Senador Cícero Lucena. Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia são inimigos políticos do “tucano”. Todavia é censurável a “imaturidade política”, de caráter “pessoal”, num ato solenementeinstitucional e Republicano. O “gesto” interpreta que os destinos da Paraíba e seu povo, não são suprapartidários. Mesquinhamente “paroquianos”, personalizados numa legenda, e “deificados” na imagem de um líder, que se considera acima de tudo e de todos, “ungido” pela vaidade exacerbada - que o leva a se auto-proclamar “arbitro” - competente para julgar o bem e o mal, na busca de salvar seu projeto político.

Toda ação, corresponde a uma reação igual ou contrária, segundo as leis da física. Ratificando o adágio popular que “toda ausência é atrevida”, o fato em si (boicote), pode até não ter despertado o desejo “revanchista” dos presentes. Mas, no jantar onde se reuniram o homenageado, e os políticos Campinenses, teve como sobremesa “um fato novo”, que pode se configurar em perdas irreparáveis e comprometedoras, para o futuro de Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia.

Apenas quatorze comensais - dentre os quais o homenageado - Conselheiro Fernando Catão, Senador Cássio Cunha Lima; Deputado Federal Romero Rodrigues, casal Daniella Ribeiro e Júnior Ramos, dentro outros. Repentinamente, uma “figura” que ora preservaremos seu nome, mudou de tema e assunto, até então, ameno. Disparou: “O Governador Ricardo Coutinho falou hoje em cadeia de Rádio por 10 minutos, sobre Campina Grande. Citou quinze vezes o nome de Rômulo Gouveia. Esqueceu por completo que Cássio existe”. Segundos de silêncio tiveram dimensões de eternidade. Conselheiro Fernando Catão “abriu o verbo”: Chegou a hora... É a gota d’água... Olhou para Romero Rodrigues e desfechou: você vai retirar sua candidatura. Iremos indicar Tovar como o Vice de Daniella Ribeiro... Recuo e “armistícios” faz parte da “guerra”... Estou errado Cássio”? Gelados com o que acabavam de ouvir, todos olharam para o Senador. Cássio não retrucou, apenas sugeriu: “pode ser Bruno, afinal Tio Ivandro... Catão insistiu: também sou seu tio-irmão e confessor...” A conversa passou a ser “familiar”... Prosseguindo com a observação de Cássio, sobre “prestigiar” Ivandro, o que Catão aos poucos demonstrou ter se convencido.

Nos próximos dias, avaliaremos a força do “puro malte Escocês”. O tamanho da “ressaca”, ou se sua “ingestão” foi encorajadora, para quebrar o gelo entre os dois grupos políticos. Indiscutivelmente, o propósito é fortalecer Campina Grande, “isolar” Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia e fincar as bases que garantam o retorno de Cássio Cunha Lima ao Palácio da Redenção. Aliança de tamanha proporção decide o pleito no primeiro turno. A “cajadada” atinge vários coelhos: Veneziano, Ricardo Coutinho; Rômulo Gouveia...

Pequenos incidentes ou comentários, sempre foram “pretextos” para desencadearem processos históricos. São estopins, que levam o fogo, ao paiol de pólvora...


Coluna do jornalista Júnior Gurgel

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