Apenas quatorze comensais - dentre os quais o homenageado - Conselheiro Fernando Catão, Senador Cássio Cunha Lima; Deputado Federal Romero Rodrigues, casal Daniella Ribeiro e Júnior Ramos, dentro outros. Repentinamente, uma “figura” que ora preservaremos seu nome, mudou de tema e assunto, até então, ameno. Disparou: “O Governador Ricardo Coutinho falou hoje em cadeia de Rádio por 10 minutos, sobre Campina Grande. Citou quinze vezes o nome de Rômulo Gouveia. Esqueceu por completo que Cássio existe”. Segundos de silêncio tiveram dimensões de eternidade. Conselheiro Fernando Catão “abriu o verbo”: Chegou a hora... É a gota d’água... Olhou para Romero Rodrigues e desfechou: você vai retirar sua candidatura. Iremos indicar Tovar como o Vice de Daniella Ribeiro... Recuo e “armistícios” faz parte da “guerra”... Estou errado Cássio”? Gelados com o que acabavam de ouvir, todos olharam para o Senador. Cássio não retrucou, apenas sugeriu: “pode ser Bruno, afinal Tio Ivandro... Catão insistiu: também sou seu tio-irmão e confessor...” A conversa passou a ser “familiar”... Prosseguindo com a observação de Cássio, sobre “prestigiar” Ivandro, o que Catão aos poucos demonstrou ter se convencido.
Nos próximos dias, avaliaremos a força do “puro malte Escocês”. O tamanho da “ressaca”, ou se sua “ingestão” foi encorajadora, para quebrar o gelo entre os dois grupos políticos. Indiscutivelmente, o propósito é fortalecer Campina Grande, “isolar” Ricardo Coutinho e Rômulo Gouveia e fincar as bases que garantam o retorno de Cássio Cunha Lima ao Palácio da Redenção. Aliança de tamanha proporção decide o pleito no primeiro turno. A “cajadada” atinge vários coelhos: Veneziano, Ricardo Coutinho; Rômulo Gouveia...
Pequenos incidentes ou comentários, sempre foram “pretextos” para desencadearem processos históricos. São estopins, que levam o fogo, ao paiol de pólvora...
Coluna do jornalista Júnior Gurgel
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