Coordenador da Bancada da Paraíba na Câmara dos Deputados, Manoel Junior (PMDB) teve o seu trabalho reconhecido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e pelo segundo ano consecutivo, figura na lista dos 150 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional.
Da Paraíba, apenas os deputados Manoel Junior e Wellington Roberto (PR) e os senadores Vital do Rego (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) figuram na lista dos 150 congressistas que lideram a agenda e a tomada de decisão no âmbito do Poder Legislativo.
Manoel Junior integra a categoria de parlamentares em “ascensão” no Congresso Nacional em 2012 pela segunda vez. Ou seja, são aqueles deputados ou senadores que vêm recebendo missões partidárias, políticas ou institucionais e se desincumbe bem delas. Estão também nessa categoria, os parlamentares que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.
Para a identificação e classificação dos parlamentares mais influentes, que o DIAP faz há 18 anos, utiliza cinco critérios: 1) debatedores; 2) articuladores/organizadores; 3) formuladores; 4) negociadores e 5) formadores de opinião.
Assim como Manoel Junior, estão incluídos nesta lista os parlamentares que, por sua respeitabilidade, credibilidade e prudência, são chamados a arbitrar conflitos ou conduzir negociações políticas de grande relevância. Normalmente, são deputados ou senadores experientes, com trânsito fácil entre as diversas correntes e segmentos representados no Congresso e visão abrangente dos problemas do País, cuja opinião sobre o assunto influencia fortemente a decisão dos demais parlamentares. Discretos na forma de agir, evitando se expor em questões menores do dia-a-dia do Legislativo, preferem as decisões de bastidores, onde exercem real poder. Constituem a elite do Poder Legislativo, embora não precisem, necessária e institucionalmente, estar em postos-chave, como liderança formal ou presidência de uma das Casas do Congresso.
Não integram esta lista, aqueles que não têm perfil articulador. Neste grupo, apenas os parlamentares com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso. Muitos deles exercem um poder invisível entre seus colegas de bancada, sem aparecer na imprensa ou nos debates de plenários e comissões. Como interlocutores dos líderes de opinião, encarregam-se de difundir e sustentar as decisões ou intenções dos formadores de opinião, formando uma massa de apoio à iniciativa dos dirigentes dos grupos políticos a que pertencem. Normalmente, têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram. Não são necessariamente eruditos, intelectuais, mas possuem instinto político e o dom da síntese.
O perfil negociador não pode faltar aos deputados e senadores mais influentes do Congresso Nacional. Segundo o DIAP, os negociadores são aqueles parlamentares que, investidos de autoridade para firmar e honrar compromissos, sentam-se à mesa de negociação respaldados para tomar decisões. Os negociadores, normalmente parlamentares experientes e respeitados por seus pares, sabedores de seus limites de concessões, procuram previamente conhecer as aspirações e bases de barganha dos interlocutores para estabelecer sua tática de convencimento. São atributos indispensáveis ao bom negociador, além da credibilidade, a urbanidade no trato, o controle emocional, a habilidade no uso das palavras, discrição e, sobretudo, capacidade de transigir. É bom negociador aquele parlamentar que, sem abrir mão de suas convicções políticas, respeita a vontade da maioria mantendo coeso seu grupo político.
Esses 150 parlamentares são respeitados por seus pares, pela credibilidade, bom trato, controle emocional, habilidade no uso das palavras, discrição e, sobretudo, capacidade de transigir, esses deputados e senadores são também, bons negociadores, sem abrir mão de suas convicções políticas, sabe respeitar a vontade da maioria e manter coeso seu grupo político.
Assessoria
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