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sexta-feira, 30 de março de 2012

RC prometeu gratificação para professores de escolas em tempo integral, não pagou e reduziu salários

Cerca de 150 professores da rede estadual de ensino de Campina Grande paralisaram as aulas nesta sexta-feira, 30, para protestar contra o Governo pelo descumprimento de uma acordo feito no momento da implantação de um projeto de educação integral em escolas de ensino médio da cidade.
Segundo o vice-presidente da Associação Paraibana de Licenciatura Plena da Paraíba (APLP),  Odenilson Medeiros, o 'Projeto Ensino Médio Inovador' foi implantado em março deste ano sem consulta prévia aos professores ou entidades representativas, o ensino integral foi implantado em 23 escolas em todo o Estado e três em Campina Grande.
Na ocasião ficou acertado que os professores receberiam uma gratificação porque tiveram sua carga horária estendida, o dinheiro seria um complemento a outra gratificação que os educadores já recebem do 'Projeto Cepes', que fica entre R$ 240 e R$ 380, com o novo projeto, todos os professores passariam a receber uma gratificação de R$ 600 pelos dois projetos.
Quando os professores foram receber seus salários hoje pela manhã foram surpreendidos pela ausência das duas gratificações, a que eles receberiam pelo projeto em funcionamento (Cepes) e o complemento que faz parte do novo projeto. Diante da situação, os professores prejudicados não deram aulas e vão se reunir na próxima segunda-feira, 02, para discutir o assunto, a reunião acontecerá no Colégio Estadual Elpídio de Almeida, conhecido como Estadual da Prata, no bairro da Prata, em Campina Grande.
Odenilson Medeiros disse, ainda, que o Governo não organizou as escolas antes de implantar o sistema de educação integral e faltam refeitórios e banheiros para que alunos e professores tomem banho antes das aulas da tarde.
O ClickPB tentou entrar em contato com a Secretaria de Educação para pedir esclarecimentos através do número disponível no site da PMJP, mas nenhuma das ligações foi atendida.
Piso salarial dos professores
O vice-presidente da APLP falou sobre o novo piso salarial dos professores que foi recentemente estabelecido pelo Ministério da Educação.
Segundo Odenilson, os professores em início de carreira estão recebendo um salário de R$ 1.222, 54, quando deveriam estar recebendo R$ 1.305,90, que é o valor estabelecido pelo Fundeb. Ele explicou que o Governo criou uma bolsa de avaliação que deixa o salário final maior que o piso salarial nacional, quando devem ser considerados apenas os vencimentos.

clickpb.

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