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sábado, 31 de março de 2012

Ricardo é alvo de matéria de Veja por aluguel supostamente superfaturado de ambulâncias

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, foi alvo de nota na coluna Panorama da revista Veja e o escândalo das ambulâncias ganhou novos contornos.
A nota revela conteúdo que foi tratado em outra ocasião pelo ClickPB.
Leia:
Negócios entre amigos
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, fechou um contrato de aluguel de 32 ambulâncias por  8,7 milhões de reais por ano.
A locação da cada carro ficou em 272 000 reais, valor superior ao de um novo do mesmo modelo, que  custa 160 000 reais. Além do preço, há outros pontos nebulosos no contrato com a Easy Life Emergências Médicas. Seu dono, Antônio Disraeli, tem a empresa que alugou jatinho que levou  o governador do Ceará, Cid Gomes, à Europa com a sogra. No ano passado, Disraeli foi homenageado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para quem também aluga ambulâncias. Os três governadores são do PSB.
Entenda o Caso:
O Ministério Público Federal ofereceu, em março deste ano, denúncia contra o empresário, Antônio Disraeli Azevedo Ponte, por envolvimento na prática de crime previsto no artigo 171, do código Penal brasileiro. Para quem não está ligando o nome a pessoa, Disraeli é o responsável por alugar 32 ambulâncias ao governo da Paraíba, enquanto 90 veículos se encontram parados por falta de bases do SAMU.
Conforme auditoria do SUS, o empresário criou diárias fictícias no Hospital Estevão Pontes Ltda., em Sobral/CE, no intuito de onerar o Sistema Nacional de Saúde.
Conforme a denúncia, a Tipificação dos crimes é a seguinte:  "A conduta dos denunciados amoldam-se ao descrito nos arts. 171, § 3º do Código Penal". "Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:  Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. § 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência".
A denúncia é assinada pelo Procurador da República, Ricardo Magalhães Mendonça.

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