A deputada estadual Daniella Ribeiro protestou contra a atitude do Governo do Estado por haver descumprido de acordo feito no momento da implantação de um projeto de educação integral em escolas de ensino médio da cidade de Campina Grande, prejudicando cerca de 150 professores da rede estadual de ensino.
A parlamentar apresentou requerimento na Assembleia Legislativa do Estado pedindo que o Governo reconsidere essa medida e beneficie os professores prejudicados.
Os professores da rede estadual de ensino de Campina Grande paralisaram as aulas nesta sexta-feira, 30, para protestar contra o Governo pelo descumprimento do acordo feito no momento da implantação de um projeto de educação integral em escolas de ensino médio da cidade.
O vice-presidente da Associação Paraibana de Licenciatura Plena da Paraíba (APLP), Odenilson Medeiros, explicou que o ‘Projeto Ensino Médio Inovador’ foi implantado em março deste ano sem consulta prévia aos professores ou entidades representativas, o ensino integral foi implantado em 23 escolas em todo o Estado e três em Campina Grande.
Na ocasião ficou acertado que os professores receberiam uma gratificação porque teve sua carga horária estendida, o dinheiro seria um complemento a outra gratificação que os educadores já recebem do ‘Projeto Cepes’, que fica entre R$ 240 e R$ 380, com o novo projeto, todos os professores passariam a receber uma gratificação de R$ 600 pelos dois projetos.
Quando os professores foram receber seus salários foram surpreendidos pela ausência das duas gratificações, a que eles receberiam pelo projeto em funcionamento (Cepes) e o complemento que faz parte do novo projeto.
O Governo não organizou as escolas antes de implantar o sistema de educação integral e faltam refeitórios e banheiros para que alunos e professores tomem banho antes das aulas da tarde. O novo piso salarial dos professores que foi recentemente estabelecido pelo Ministério da Educação.
Os professores em início de carreira estão recebendo um salário de R$ 1.222, 54, quando deveriam estar recebendo R$ 1.305,90, que é o valor estabelecido pelo Fundeb. O Governo criou uma bolsa de avaliação que deixa o salário final maior que o piso salarial nacional, quando devem ser considerados apenas os vencimentos.
Ascom
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